

Ainda não existe um arquétipo conceitual da Economia Circular. O processo afeta tanto a produção de bens de consumo com também o consumo dos bens produzidos. Os principais elementos dessa estratégia são o fluxo físico, roudput e diversidade e evolução.
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O Fluxo Físico: Busca controlar e reduzir os impactos negativos gerados pelo uso dos recursos. A poluição ambiental e seu controle são encarados como um problema de desequilíbrio de materiais de toda a economia. Na prática as mudanças no fluxo físico dos recursos aumentam o reaproveitamento dos recursos utilizados na produção, reduzindo os desperdícios e a geração de rejeitos nos processos produtivos.
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Roundput e Diversidade: O objetivo maior da Economia Circular é o de solucionar o problema da linearidade dos sistemas produtivos contemporâneos. Os fluxos de materiais e energia na Economia Circular são denominados “roundput”, ou seja, fluxos cíclicos e em cascata. A reciclagem dos rejeitos de produção e o reaproveitamento dos fluxos energéticos reduzem a utilização de recursos escassos e diminuem a produção de dejetos e as emissões perigosas para o meio ambiente e para a população. Diversidade significa que a economia deve estar formada por empresas que se adaptem à saída de uma firma do ciclo de reciclagem e a substitua por outra que possas cumprir o papel de fornecedora e/ou consumidora de materiais recicláveis. Empresas também precisam ser flexíveis para adaptarem-se às mudanças nas condições ambientais.
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Evolução dos Sistemas Econômicos: Sistemas econômicos são sistemas complexos e evolutivos. O entendimento da evolução dos sistemas econômicos no tempo é importante tanto para o desempenho ambiental como para o planejamento futuro das políticas eco-industriais.
A forma de circulação de materiais se dá nas seguintes etapas: extração, produção, distribuição, consumo e tratamento do lixo, e, tudo isto é chamado de economia dos materiais. No caso da extração, exploramos recursos naturais e não pensamos na sustentabilidade. A produção se dá junto a produtos tóxicos e muitas vezes a chamada obsolescência planejada. Na distribuição dependemos de combustíveis não-renováveis e poluidores. Na área de consumo, somos consumistas onde marcas, moda e mídia desempenham um papel importante num setor tão pessoal. No tratamento de lixo, reciclamos uma parcela muito pequena - normalmente 1% - já que a produção tóxica também limita tal ação.
Sendo assim, o fluxo dentro deste processo se faz de forma linear e não é possível administrar infinitamente os recursos finitos, neste modelo.
Nas últimas três décadas destruímos cerca de 33% dos recursos, só nos resta 20% das florestas mundiais, ocasionamos mudanças climáticas, toxinas e doenças e além disso estamos em um declínio da felicidade geral; estes são limites em todas as áreas do processo que fazem uma crítica severa ao sistema que produzimos e vivemos. Sendo assim um novo modelo de fluxo, economia e gestão de materiais deve ser urgentemente implantado, já que sem recursos naturais a vida na Terra não é possível.
O sistema circular leva em consideração a realidade da economia dos materiais, sendo assim a sociedade, cultura, economia e meio ambiente fazem parte da tomada de decisões. Logo, protege florestas e recursos naturais, produz de forma sustentável e limpa - energia renovável e química Verde -, realiza comércio solidário e consumo consciente, é gerido por uma economia local, criativa e circular - produção de circuito fechado -, tenta reaproveitar os resíduos gerados para se retro-alimentar - lixo zero. Buscando atuar em uma área relacionada de certa forma ao Governo e o cuidado com os habitantes.

O conceito de economia circular organiza as atividades econômicas através de um vetor de retro-alimentação recursos-produção-regeneração de recursos. A base dessa estratégia é o tripé redução, reuso e reciclagem.
Um sistema que visa não desperdiçar recursos nem pessoas.
Que possa ser auto-gerido permanentemente ou indefinidamente
já que seus inputs estão de certa forma sendo gerados dentro do
processo total do sistema.
Fazendo inúmeras conexões entre os pontos e funções de cada elemento do sistema, tornando-o mais sustentável, estável, ecológico, inteligente e permanente.
É importante buscar e identificar a evolução e o caminho evolucionário de certos
ecossistemas para aprender como esses se desenvolvem em sistemas semelhantes.
Sistemas Circulares

Economia Circular


Projeto Kanobia

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